Em Angola, o papel do Estado no sector empresarial foi durante muito tempo, com alguma saliência significativa ainda hoje, omnipresente e quase determinante em muitas áreas. Com a abertura para o multipartidarismo, têm sido dados vários passos no sentido de assegurar uma retirada gradual da presença gigantesca do Estado a favor de maior operacionalidade dos privados que, por via de leis e regras que se impõem, são desafiados a ocupar o espaço que os cabe.
Numa altura em que o Estado se prepara para, no quadro das privatizações e outros passos no sentido de dar espaço aos operadores privados, a Assembleia Nacional discute um conjunto de propostas que tendem a contribuir para a melhoria de variáveis como o ambiente de negócios, prevenção de apropriação indevida de bens do Estado e regular os processos de falência.