José Severino, que falava durante uma palestra sobre a estratégia para revitalização do sector, disse que Angola não se deve esquecer que está inserida no mundo global, onde há muita competitividade e há necessidade de aplicação de novas tecnologias para fazer face às mudanças estruturantes na área industrial.
Citou como exemplos países como a Coreia do Sul, Malásia e Filipinas, que mesmo sem grandes recursos naturais conseguiram alavancar a sua indústria, fruto da aplicação das novas tecnologias. “Nós temos que acelerar as mudanças, porque o mundo de hoje é muito competitivo e Angola tem tudo para trilhar o caminho do sucesso no sector industrial”, disse. Indicou que a competitividade deve começar nas universidades, por ser um lugar onde se formam quadros com as competências exigidas para o desenvolvimento económico de qualquer país.
De acordo com o responsável da AIA, é importante que o Estado crie motivação a iniciativas privadas, aumente a fiscalização e descentralize os recursos no interior do país, e adopte mecanismos para que os municípios possam desenvolver mais. Outra estratégia para a revitalização da indústria nacional, disse, é a criação de mais estradas terciárias e secundárias, portos e aeroportos, barragens e mini-hídricas.